NECESSIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS GESTANTES E LACTANTES COM VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)
Resumo
O binômio mãe-bebê é beneficiado pelas vantagens oferecidas pelo aleitamento materno, quando ele é possível. A amamentação em muitos casos deixa de ser um momento agradável e passa a ser de caráter proibido. Assim, o objetivo desta pesquisa é mostrar a importância/necessidade das ações prestadas pela equipe de enfermagem para o binômio mãe-bebê, quando essas figuras estão expostas a presença do HIV/Aids no organismo materno, levando em consideração questões do período de gestação, parto e pós-parto. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, desenvolvida de janeiro a novembro de 2020. Foram selecionados de bibliotecas digitais e físicas, 26 estudos para produção do texto final. Os resultados apontam dados elevados sobre o HIV e o acometimento de mulheres gestantes já são um forte ensejo da necessidade da assistência da enfermagem a esse público. Por estados brasileiros a porcentagem é de 39,1% no sudeste, sul 30,6%, nordeste 16,8%, norte 7,8% e centro-oeste 5,8% de prevalência. Faz-se necessário diante de mulheres gestantes que tiveram a confirmação do vírus HIV, máxima atenção da enfermagem para a grande variedade de situações pelas quais cada uma pode estar passando. A enfermagem deve sempre buscar proporcionar o início do tratamento quanto antes e ações para evitar a transmissão vertical. Portanto, a enfermagem é essencial na assistência do binômio mãe-bebê exposto ao HIV, desde a gestação até o desenvolvimento da criança, principalmente por ser ainda uma realidade em números substanciais e inquietantes e demandar atenção profissional em várias áreas. Palavras-chave: Enfermagem, gestantes, HIV e lactantes.