O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA AUTISTA
Abstract
Autismo é um distúrbio neurológico
caracterizado por comprometimento da interação
social, comunicação verbal e não verbal e comportam
ento restrito e repetitivo e no uso da imaginação
podendo ser percebido em alguns casos, já nos
primeiros meses de vida. O fenótipo desses pacientes
varia muito, abrangendo indivíduos com deficiência
intelectual grave ou indivíduos com coeficiente de
inteligência normal, esses podem apresentar outras
comorbidades. A falta de conhecimento por parte
desses profissionais pode prejudicar o seu
desenvolvimento. Este estudo objetivou mostrar a
importância do papel do enfermeiro na assistência à
criança autista. Trata-se de uma pesquisa de revisão
bibliográfica com trabalhos publicados entre 2010 a
2018, nos bancos de dados do Ministério da Saúde e
da associação de amigos do autista (AMA). Portal
BVS, Scielo e Revistas, das quais foram utilizados 15
Artigos, 2 cartilhas e 1 manual técnico, também
foram utilizados os descritores: autista, autismo
infantil, enfermagem, transtorno do espectro autista.
No Brasil não existem dados oficiais sobre a
prevalência do autismo. Segundo o Center of
Deseases Control and Prevention, atualmente, há
apenas um caso de autismo em cada 110 pessoas no
mundo. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com
seus mais de 200 milhões de habitantes, possua cerca
de 2 milhões de autistas. Dentre os profissionais
envolvidos na assistência de saúde à criança autista, o
enfermeiro é o primeiro e quem tem maior contato
com esse paciente.
Palavras-chave: autista, autismo infantil, enfermagem e transtorno do espectro autista.