SÍNDROME DE BURNOUT COMO PROBLEMA EM EVIDÊNCIA NAS EQUIPES DE ENFERMAGEM
Abstract
A Síndrome de Burnout (SB) foi inicialmente
descrita em 1974 pelo médico americano Herbert J.
Frendenberg. O termo “burnout” é oriundo do inglês, a
partir de burn (queima) e out (exterior), formando a
expressão “queimar até a exaustão”, sugerindo, assim,
que a pessoa com esse tipo de estresse apresenta
problemas físicos e emocionais. A síndrome é definida
como fenômeno psicológico crônico presente em
indivíduos cujo trabalho envolve relacionamentos de
atenção, intensa e frequente, a pessoas que necessitam
de assistência e cuidados. Os objetivos do artigo são
identificar a presença do quadro de desgaste profissional
por meio da mensuração da sintomatologia da SB entre
os profissionais nas equipes de saúde, perceber e
implementar de medidas preventivas e interativas para
abordagem da SB junto a equipe multidisciplinar de
medicina no trabalho. Pesquisa bibliográfica de Revisão
Integrativa de literatura. Como critérios de inclusão,
foram utilizadas 16 referências bibliográficas, entre
2009 e 2019, com assuntos relevantes ao tema. A
pesquisa foi desenvolvida entre fevereiro e setembro de
2019. Os trabalhos dos profissionais atuantes nas
unidades hospitalares são estressantes, suportando todo
o tempo as diligências de vida e morte. A prevalência da
Síndrome de Burnout na população de profissionais de
enfermagem foi elevada, mesmo havendo discrepância
entre os valores encontrados em cada critério utilizado.
Todavia, foi alto o índice de predisposição para
desenvolver esta síndrome.
Palavras-chave: Enfermagem, esgotamento
profissional, medidas preventivas e saúde do
trabalhador.