A REALIDADE DOS ENFERMEIROS EM RELAÇÃO À MORTE DE PACIENTES ONCOLÓGICOS
Resumen
A morte está presente no dia a dia da vida
profissional dos enfermeiros, ela se dá com o
esgotamento das possibilidades de cura e diante de todo
esse difícil processo a enfermagem está sempre presente.
Com objetivo de abordar questões como a capacitação
dos enfermeiros para lidar com a morte dos pacientes,
vocação para trabalhar na área, superação em meio à
morte de pacientes sob seus cuidados, sensação de dever
cumprido após tal realidade, valorização da vida por
intermédio da patologia existente, a postura do paciente
e sua influência durante o processo e a eficácia dos
tratamentos atuais. Utilizaram-se como metodologia,
questionários e pesquisas de investigação e descrição
quantitativa para fundamentação deste artigo científico.
Participaram trinta enfermeiros que trabalham na área de
oncologia de hospitais localizados no Distrito Federal. As
entrevistas foram realizadas nos meses de outubro e
novembro de 2018. Os resultados mostraram que todos
os entrevistados já presenciaram a morte de pacientes
oncológicos, afirmam que os pacientes terminais
valorizam mais a vida, conjecturam na eficácia dos
tratamentos atuais, confirmam que a postura do paciente
influencia no tratamento, a maioria dos enfermeiros,
diferentemente de outros estudos, julgam-se capacitados
para lidar com a morte e escolheram a área de oncologia
por vocação com o sentimento de que, mesmo perdendo
o paciente perdura-se a sensação de dever cumprido.
Através da sublime vocação, eles entendem à morte
como um fato inevitável que faz parte da vida e do seu
dia a dia nessa área específica.
Palavras-chave: Capacitação, eficácia, morte,
valorização e vocação.