DEPRESSÃO PÓS-PARTO: A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

Autores/as

  • Cristina Rejane Alves da Silva Autor/a
  • Giselle Menezes Pereira Autor/a
  • Noemi Bispo de Jesus Autor/a
  • Elisângela de Andrade Aoyama Autor/a
  • Giancarlo Rodrigues Souto Autor/a

Resumen

O período gravídico causa mudanças de identidade e redefinição de prioridades dos papéis da mulher. Tais mudanças se estendem além do parto, sendo um momento único que depende da experiência vivida por cada mulher. Apesar de ser um evento fisiologicamente natural, durante a gravidez deve haver acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com o propósito de minimizar as intercorrências nos períodos do pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério. Identificar os sinais e sintomas da depressão pós-parto (DPP) nas puérperas e a importância das intervenções de enfermagem para o tratamento deste mal. Os critérios de inclusão foram: 15 artigos científicos escritos entre 2008 a 2018 em periódicos nacionais. Já os critérios de exclusão foram: artigos publicados antes de 2008 ou que fugiam do tema proposto. A pesquisa foi desenvolvida entre março e abril de 2019. A prevalência da DPP está entre 10% e 20% dos casos encontrados em pesquisas referentes a essa questão. No Brasil a validação do estudo é preconizada pelo Edinburgh Post-Natal Depression Scale (EPDS). Os artigos mostraram ainda que a DPP afeta uma em cada oito mulheres no período do puerpério imediato até os seis meses do pós-parto, podendo apresentar consequências adversas à mãe, bebê e sua família, pois se observou que a DPP é resultante de uma adaptação psicológica, social e cultural imprópria enfrentada pela mulher diante da maternidade. Palavras-chave: Depressão, gestante, parto, pós-parto e saúde

Publicado

2024-03-24