FATORES DE RISCO E PONTOS CONEXOS ASSOCIADOS À MORTALIDADE NEONATAL NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores/as

  • Henrique Ulysses Pádua Silva Autor/a
  • Laura Dourado Paiva Autor/a
  • Mariana Cartaxo Autor/a
  • Rebeca Moreno Grosso Fleury Autor/a
  • João de Sousa Pinheiro Barbosa Autor/a

Resumen

A mortalidade infantil agrega óbitos em < 1 ano e possui divisões, sendo a neonatal mais relevante, por ser mais prevalente — especialmente a precoce — e por não vir sofrendo as mesmas quedas que outras divisões. O objetivo foi identificar, no Brasil, os principais fatores de risco associados à mortalidade neonatal, citando também os pontos conexos: prevenção, políticas públicas, epidemiologia e impactos emocionais maternos e familiares. Realizou-se uma revisão integrativa, consultando as bases de dados: SciELO, Google Acadêmico, Pubmed, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Ministério da Saúde, estudos publicados desde 2005. Fatores de risco identificados: baixo peso ao nascer (< 2.500g), prematuridade, Apgar < 7 no 1° e 5° minutos, sexo masculino, malformação congênita, idade < 20 ou > 35 anos, escolaridade ausente ou insuficiente, ausência de companheiro, ausência ou inadequação do pré-natal, gestação múltipla e nascimento em hospital público. Prevenção e políticas públicas: educação sexual, planejamento familiar, pré-natal adequado, nutrição materno-infantil, assistência de qualidade ao recém-nascido, implementação e expansão de políticas de saúde, especialmente da criança. Epidemiologia: região Nordeste, mais óbitos neonatais (38,2%), Centro-Oeste, menos (5%); principal causa do óbito: prematuridade; capitais e classes D e E, maior taxa de mortalidade. Impactos emocionais: depressão, ansiedade, fobias, estresse, culpa, luto e pensamentos suicidas. Concluiu-se que os fatores de risco são de caráter materno ou infantil e alguns modificáveis. Portanto, com a ampliação e implementação de políticas públicas de prevenção e promoção à saúde da mãe e do bebê, a mortalidade neonatal no Brasil, suas disparidades e consequências, podem ser reduzidas. Palavras-chave: Epidemiologia, fatores de risco, impactos na saúde, mortalidade neonatal e políticas públicas.

Publicado

2024-03-24