ACOMPANHAMENTO PATERNO NO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
Resumo
No período gestacional ocorrem as transformações no corpo, nos sentimentos e no cotidiano da mulher. É o momento de buscar atendimento especializado e se preparar para o parto. O objetivo desse estudo foi descrever quais fatores influenciam no acompanhamento paterno no pré-natal de baixo risco A metodologia utilizada foi a pesquisa integrativa, sendo efetuado uma investigação em plataformas digitais de base de dados. A busca dos artigos foi realizada empregando os descritores: Pré-Natal, pai e assistência de enfermagem e o uso do operador booleano AND. As pesquisas trouxeram evidências de que grande parte das gestantes vão as consultas de pré-natal sem a presença do parceiro, isso, devido à falta de conhecimento em relação a importância e direitos desta ação. O estudo apontou os principais motivos da ausência paterna no pré natal de baixo risco: sendo 33% por falta de conhecimento, 17%, falta de tempo, 17% por falta de inclusão da figura paterna, 17% dificuldade na adaptação da nova rotina, 8% interesse do homem, 8% por distanciamento do homem no atendimento dos profissionais de saúde. É notável que a presença do pai, ainda é pouco prevalecente nas consultas de pré-natal, sem a participação no desenvolvimento inicial do seu filho o que pode implicar em não conseguir assumir e aceitar as responsabilidades como deveria. Considera-se importante a aplicação de ações da saúde, principalmente em unidades básicas, com vistas para a conscientização da equipe de enfermagem e de todos os outros profissionais de saúde, para que possam orientar a sociedade quanto aos direitos. Palavras-chave: Acompanhamento paterno, assistência de enfermagem, pai e pré-natal.