AS DIVERSAS FACES DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO ÂMBITO HOSPITALAR
Resumo
: A violência obstétrica é um fenômeno que vem
acontecendo há algumas décadas na América Latina. Esta
violência é cometida contra a mulher grávida e sua
família em instituições de saúde, no momento do
atendimento, pré-natal, ao parto, puerpério e aborto. Um
dos agravantes a essas gestantes é a falta de informação
e o medo de buscar detalhes do processo que irá passar
junto a equipe de saúde, sabendo essas mulheres que
existem leis que amparam o seu direito. A humanização
em todas as práticas afasta a tão chamada violência
obstétrica, elas se encontram vulneráveis e tão sensíveis
necessitando de um atendimento personalizado e que não
viole o seu direito. A legislação tem vários pontos
cruciais que amparam a mulher. O Ministério público
aboliu o termo e até o presente momento afirma ser
inadequado para uso, encontra se em discussão com todas
as classes da saúde. Tem-se por objetivo geral descrever
as particularidades da violência obstétrica no âmbito
hospitalar. Foi realizada uma revisão bibliográfica
incluindo artigos, referentes a revistas e livros referentes
ao tema. Considerando partos realizados no Sistema
Único de Saúde (SUS) o percentual de partos normais
permanece maior 59,8% contra 40,2 % de cesarianas,
estabilização do índice, ficou em torno de 35,5%. Podese concluir que é prevalente esse tipo de violência e é
necessário implantar boas práticas para se obter uma
assistência humanizada, personalizada e sempre
praticando de forma empática o desenvolver da
assistência.
Palavras-chave: Parto humanizado, violação à mulher,
violência obstétrica