EVOLUÇÃO MEDICAMENTOSA DO HIV NO BRASIL DESDE O AZT ATÉ O COQUETEL DISPONIBILIZADO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Resumo
Decorrido um período superior a 30 anos da
descoberta do Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV), a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(AIDS) ainda é considerada uma pandemia. A aids tem
como seu agente etiológico o vírus HIV, retrovírus da
subfamília Lentivirinae e que possui uma fita de RNA
como seu material genético. Abordar através de dados
etiológicos e epidemiológicos as principais evoluções
que ocorreram desde o primeiro surto do HIV no Brasil
em meados da década de 80 até os dias atuais. Pesquisa
bibliográfica de revisão integrativa de literatura
considerando a relevância do tema, buscando conhecer
sob o olhar de alguns autores. Foram utilizados como
critérios de inclusão 23 artigos científicos de 2008 a
2018, com assuntos relevantes ao tema e em periódicos
nacionais e internacionais. Foram excluídos artigos
publicados antes de 2008 e que fugiam do tema
proposto. A pesquisa foi desenvolvida entre agosto e
setembro de 2018. Desde quando iníciada a epidemia
em 1980 até 31 de dezembro de 2016, foram notificados
no Brasil 316.088 óbitos decorrenes do HIV/Aids
(CID10: B20 a B24). Ser portador do HIV é uma
condição crônica, porém tratável. Isso ocorre devido aos
avanços na descoberta de antirretrovirais cada vez mais
potentes e que causam menos efeitos colaterais. O
controle da replicação do vírus e a consequente
melhoria do sistema imunológico dos portadores através
da TARV fizeram com que a aids estabelecesse seu atual
perfil de doença crônica.
Palavras-chave: Aids, evolução medicamentosa, HIV,
PVHA, síndrome e terapia antirretroviral.